quinta-feira, 6 de março de 2008

Energia Nuclear

Embora a primeira utilização de urânio (235) tenha sido na bomba atómica em 1944, físicos nucleares que observaram a imensidão de energia libertada quando o seu núcleo se separa (fissão), previram a possibilidade de um uso pacífico deste recurso energético. Após o fim da 2ª Grande Guerra vários países começaram a construr reactores para produzir Energia Nuclear. A fissão do Urânio 235 liberta calor para fazer vapor que faz andar turbinas que produzem electricidade. A fissão de uma parte de urãnio liberta 3 milhões de vezes mais que a combustão da mesma massa de carvão produz. Se o seu potencial fosse todo realizado a Energia Nuclear chegaria para as necessidades energéticas das sociedades por vários séculos.

Porém um grande senão acompanha este tipo de Energia, a questão da segurança. O maior exemplo deste risco foi a destruição de um reactor nuclear na cidade de Chernobyl, Ucrãnia em 1986. Radioactividade foi espalhada numa grande área e também para a atmosfera. A contaminação de edifícios e solo fez com que uma área de centenas de quilómetros quadrados ficasse inabitável. Muitos lotes de comida forma infectados devido á precipitação e tiveram de ser destruidos. deu-se um grande aumento de mortes devido a cancro na casa dos milhares e deve continuar nas próximas décadas.

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Apesar da Energia Nuclear não produzir emissões gasosas nefastas para atmosfera (aquelas torres que se vêm a fumegar são as torres de arrefecimento dos reactores), produz lixos radioactivos de que nos devemos livrar. Por agora estes lixos altamente perigosos estão a ser guardados, não sendo esta a forma mais correcta (o ideal era eliminar) mas a única actualmente disponível. Alguns especialistas defendem que o enterro (devidamente feito) destes lixos pode ser uma solução mas até quando? E será que acumular cada vez mais lixo ocupando cada vez mais áreas será a melhor solução?


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